O Clube
A origem do ICC mistura dificuldade e amizade, contratempo e companheirismo, complexidade e solução. Esta essência guiou a pedra fundamental do Clube. Os esforços para o ritual da pesca de algumas famílias se transformaram em uma grande comunidade que hoje reúne pessoas com interesses que se multiplicaram ao longo dos anos.
Ter um barco é a liberdade de se descolar da terra, é a possibilidade de conhecer lugares, é a oportunidade de chegar mais longe.
Mas o barco não é um casco concluído e pronto para partir ao estalar dos dedos. Na rotina do barco há detalhes, cuidados, necessidades. E este era um dos temas recorrentes em reuniões de amigos na varanda da casa de Alois Kompatscher.
Ervino Kompatscher, Harold Osternack, Mariano Hidalgo, Nilo Zanier, Orlando Müeller, Percy Glaser, Plínio Romanó, Reginaldo Reichert e Romualdo Reichert encontraram no princípio da cooperativa a solução para os problemas comuns. Todos precisavam de um lugar para guardar seus barcos e construíram juntos, em lotes que eram de membros da própria turma, um galpão para abrigar todas as embarcações com a contração de alguns funcionários para manutenção e limpeza.
O empreendimento chamou a atenção de muita gente, subiu a serra, se espalhou entre pessoas que também tinham a mesma necessidade e de um galpão quase feito de improviso surgiu a ideia de construir um clube.
Em 1961 o Iate Clube de Caiobá inteiro consistia em um galpão para os barcos, uma garagem e um pequeno escritório. Pouco tempo depois, e com mais de cem sócios, ganhou restaurante, espaço para eventos e o espírito de sede social, em que famílias se encontravam para o convívio que ia além da solução para as embarcações.
O crescimento do clube foi rápido, como também foram ágeis as soluções para os problemas que iam aparecendo. Entre embargo de obras e recursos que precisavam ser adiantados pela diretoria, enquanto aumentava o número de sócios, crescia também a estrutura do ICC.
1961Fundação do ICC
Assim em, 31 de janeiro de 1961, foi confirmada em assembléia a fundação do ICC. Inicialmente, suas instalações ocupavam a área do atracadouro do ferry-boat que liga Caiobá a Guaratuba, e se limitavam a uma garagem com um escritório no andar superior. Iniciaram-se os trabalhos para o atracadouro dos barcos, quando a obra foi embargada pelo governo, tendo em vista que ali seria construído o atracadouro do ferry-boat. Em decorrência deste fato, adquiriu-se o terreno da Praia Mansa para construção da Sede Social.1967Ampliação das instalações
Com o aumento do número de sócios, as instalações foram ampliadas e, em 1967, construiu-se um novo barracão com capacidade para 130 barcos de 22 pés. Associado a esse aumento, as dimensões dos barcos também cresciam.1972 - 1979Mudança de sede
Esse foi o principal motivo para a mudança da Sede do ICC para a área atualmente ocupada na Ponta do Morro, que foi adquirida em 1972. Em 29 de janeiro de 1979, a Sede da Praia Mansa foi reinaugurada por ter sofrido uma reforma e uma ampliação.1986 - 1990 - 1996Piscina com bar e deck
Piscina com bar e deck são os atrativos da parte externa da Sede da Ponta do Morro. No térreo, além da sala de estar, há chuveiros, saunas e vestiários. No pavimento superior, varandas abertas e cobertas, estar com lareira e restaurante. Foi utilizado um sistema misto, com estrutura de concreto até o nível da cobertura, e madeira, também no sun-deck, para um menor custo de manutenção. Em termos globais, considerando o que já havia sido feito, quiosques e estacionamentos, buscou-se a racionalização dos espaços.
2005Sede social e Bar do pirata
Em 18 de dezembro de 2005, foi inaugurado o Bar do Pirata Pescador, como mais uma alternativa de encontro para os associados.
As obras da Sede Social totalizam 2.800 m² com 25.000 m² de jardins e gramados, que receberam 1.300 mudas de árvores e palmeiras. Para o setor náutico, a área de barracões possui 5.850 m²; a área de pátios tem hoje 9.900m². Com o alargamento da piscina de barcos e o remanejamento das vagas de marinas, têm-se 170 vagas juntamente com 190 vagas em barracões e 66 vagas no pátio.
Fruto da necessidade de estabelecer-se como um ponto de apoio para os associados que se dirigiam para o sul, foi inaugurada, em 12 de novembro de 2005, a Sub-Sede de Ganchos, no município de Governador Celso Ramos em Santa Catarina. Seu trapiche tem capacidade para 20 embarcações, além de 15 bóias. Esta Sub-Sede conta também com 18 apartamentos e restaurante.